agosto 31, 2007

As caminhadas continuam...

Sair com a lua, despertar com os girassóis, esperar por uma carta. A Anita que teima em demorar-se...!


Entretanto... encontra-se sempre informação que pode ser útil em qualquer emergência.

Qual será a agência publicitária por detrás destes painéis? Que dizer do dentista anunciado?



Deus também dá nozes a quem tem dentes!

(@ka, Okemos07)

agosto 30, 2007

Caminhadas diárias

Os dias começam ao ritmo de uma caminhada, pautada pela subida do sol, o despertar da vizinhança para um novo dia de trabalho, os corta-relva...
Sempre uma inevitável desorientação de quem não conhece o mapa local a levar-nos por novos caminhos.

E depois pequenas coisas que nos saltam aos olhos, às ideias.
Uma forma, uma cor, um cantar de pássaro desconhecido.

Como ler esta imagem?

Da esquerda para a direita?
Ou da direita para a esquerda?

Contraluz


(@ka, Okemos07)

Quem se lembra desta música?

Nuvem Passageira
(Hermes Aquino)


refrão:

Eu sou nuvem passageira
Que com o vento se vai
Eu sou como um cristal bonito
Que se quebra quando cai

Não adianta escrever meu nome numa pedra
Pois essa pedra em pó vai se transformar
Você não vê que a vida corre contra o tempo
Sou um castelo de areia na beira do mar

Refrão

A lua cheia convida para um longo beijo
Mas o relógio te cobra o dia de amanhã
Estou sozinho, perdido e louco no meu leito
E a namorada analisada por sobre o divã

Refrão

Por isso agora o que eu quero é dançar na chuva
Não quero nem saber de me fazer ou me matar
Eu vou deixar em dia a vida e a minha energia
Sou um castelo de areia na beira do mar.


(@ka, Okemos07)

agosto 25, 2007

Um pouco de excitação para quebrar o vagar dos dias...

Aviso de Tornado!!!




Debaixo de cada casa há normalmente um abrigo/bunker bem reforçado.
O nosso chá das 5:00 PM, interrompido por avisos radiofónico-telefónicos, foi terminado na magnífica e robusta cave - mais concretamente, na lavandaria.
Esta foi verdadeiramente uma nova experiência americana.

Foi por pouco!

Mãos que escondem mãos

Anita, quando nos permitirás encaixar as tuas mãos nas nossas?
Está na hora!


(@ka)

agosto 24, 2007

Interstate 96

Plume d'eau claire

Plume d'eau claire pluie fragile
Fraîcheur voilée de caresses
De regards et de paroles
Amour qui voile ce que j'aime.

Paul Éluard, La Vie immédiate (1932)


(@ka, I96-W)

agosto 23, 2007

The american way...

... of driving! Bem... não vou seguir estereótipos. É bem verdade que uma mão basta para conduzir nesta terra de viaturas de mudanças automáticas. Eventualmente junta-se um pé antes de ligar o cruiser para a velocidade pretendida, ou para a travagem.

Imagine-se o que mais se pode fazer durante as viagens pelas extensas highways americanas!



(@ka)

agosto 22, 2007

A rôla deprimida...

Tantas vezes que "nem tudo o que parece, é...".

Conto hoje uma história real, muito natural, em que com toda a simplicidade aprendi mais uma pequena, mas nao menos importante, lição de vida. Para tal foi preciso dar algum tempo a estes pequenos protagonistas.

Espero que o formato não choque. Foi a forma encontrada para poder dar um cheiro das várias fases testemunhadas. (basta clicar nas imagens para aceder aos tamanhos legíveis).


(algures numa árvore do estado de Michigan, U.S.A.)

agosto 18, 2007

A chamada dos fiéis

Caminhando por Hamilton Rd, numa bela noite de verão, tentando desvendar as armadilhas no passeio de cimento dentro da escuridão que garante a ausência de mosquitos. No final do dia há pirilampos. Nesta caminhada já era demasiado tarde. Os pirilampos são outros:

(@ka)

Puki Maria Luar

A comissão de boas vindas...
(@ka)

A viagem

agosto 17, 2007

Saudades de ser conduzida...

... a pé, de carro, de barco, de avião. De qualquer forma. Confiar o caminho a outras mãos. Relaxar os sentidos para as janelas que me são proibidas em dias de condução. Isto é um estado-de-espírito e não uma máquina-de-roubar-imagens.


Duas visões diferentes do mesmo Sol. Uma a Poente, outra a Nascente, poucas horas depois, algures sobre o espaço aéreo europeu.


Gosto de perder minutos do meu tempo de voo acompanhando o crescimento destes cristais de gelo nas janelas de avião...


(@ka, algures sobre o Oceano Atlântico)


Rumar a Lisboa

Percurso de quem tem pressa de chegar à capital, mas que também conhece bem a arte de se fazer demorar pelo caminho: autoestrada, com paragem em quase todas as estações de serviço. Do Alentejo mais litoral, a imagem de Verão, tons seco-dourado. A fazer desejar o cruzar destes campos quando as searas ondulam no vento.


(@ka, Alentejo)

E depois, a chegada a Lisboa. Sempre que posso opto pela Ponte 25 de Abril. Sempre que posso abro a janela e descontraio da pressão da viagem, com uma brisa de Tejo, as encostas onde o branco predomina, as docas, os ciprestes... sei lá que mais. A minha visão contempla, não enumera as formas.

(@ka, Ponte 25 de Abril, Lisboa)

Apontamentos Algarvios

Não se enganem, tudo isto já aconteceu, mas ainda estarão a tempo de repetir algumas das experiências.

Algarve é sinónimo de férias, e no meu caso, tempo exclusivo para a família, seja na praia, numa caipiroska nocturna, ou numa qualquer esplanada refugiada do picar do sol na pele às horas proibidas do dia:

(@ka, Praia da Rocha, Algarve)

As esplanadas nocturnas também nos reservam boas e agradáveis surpresas, na grelha, no prato, ou nas costas dos algarvios marafados do Zé Morgadinho, em Alvor:

(@ka, Alvor)


agosto 15, 2007

Monsaraz, revisitado

Registo de uma visita breve a Monsaraz, antes de deixar o Alentejo. Fica o registo das chaminés, dos candeeiros, e do final de tarde no alto do monte fortificado.
Não mostro o registo Alqueva. É preciso contemplar in loco para compreender a dimensão do grande lago. Fica o desafio a um regresso contemplando, entre outras, actividades náuticas.


(@ka 6Ago07: Monsaraz, Alentejo, Portugal)

agosto 12, 2007

A varanda

Estou quase de partida para o outro lado, já percorri meio Portugal, mas parece que ainda não saí da varanda-esplanada-de-estrelas.
Noite. Telhados. Chaminés. Como os olhos, tudo se esforça por chegar ao "lá acima", ao abismo.


(Redondo,Alentejo,Portugal)

agosto 11, 2007

ocupações alentejanas - livros (2/2)

Aqui se mostra uma obra de interesse.
Poderá ser antigo, mas não deixa de ser completamente actual.
A "Arte de ser feliz" de Paulo Mantegazza.

... atentar na dedicatória, por v/ gentileza.

ocupações alentejanas - livros (1/2)

Nas horas em que o calor não nos deixa sair, há que esgravatar o fundo das prateleiras, e tirar o pó de objectos e livros esquecidos. Descobrem-se sempre "preciosidades". Como esta colecção "Écran". Diz a contracapa:

A colecção "Écran" compreende Romances livremente inspirados na acção dos melhores filmes. Os motivos em que se baseia a fita são tratados de maneira absolutamente autónoma, com os meios literários - aliás muito diferentes das possibilidades cinematográficas - resultando assim produtos espirituais independentes, obras com vida própria. Editora ARGO lisboa

veja-se então uma pequena amostra do resultado final:


(legenda da figura: - a menina não é supersticiosa? - disse a mêdo.)