[Pranzo di Ferragosto, Gianni Di Gregorio, 2008]
cinema à minha medida: actores
ao natural - serão mesmo actores? - ambientes reais, boa disposição, uma perspectiva optimista do
tudo-se-resolverá, e um fundo sonoro de traços tradicionais aventurando-se por um jazz-folk ligeiro, perfeito, de
Ratchev & Carratello.
O Almoço de 15 de Agosto tem ingredientes para reflectir. O gosto pela Culinária simples, mas saborosa, o vinho branco a aligeirar o espírito, o papel das velhas senhoras na vida familiar, a recusa do envelhecimento -mental?- e a busca tardia do divertimento, a cumplicidade, a matreirisse, o gosto pelo cuidado do corpo, a exuberância, a psicologia no regresso à infância da velhice...
é tarde para recomendar, porque já quase toda a gente viu.
ps: aos senhores da empresa de legendagem Sub-Ti, recomenda-se a leitura de "Os três Mosqueteiros" de Alexandre Dumas, com a esperança de que descubram que afinal Dartacão não era um Cão, mas Homem, não cão feito homem, mas Homem feito Conde, e de nome Conde d'Artagnan... raciocício tortuoso e propositado.