dezembro 31, 2010
dezembro 19, 2010
dezembro 03, 2010
quebrar o gelo
o kasca deixou-se invadir por uma brisa precoce, fria, outonal, silenciosa. como o silêncio a que me apetece devotar. vontade de aprender tanta coisa, mas sinto os neurónios em declínio e as horas racionais do dia a evaporar.
há dias diferentes. uma tarde arrastada para fora do antro vici(ado)/(ante) de trabalho, e dou por mim em mergulho numa nuvem de assador de castanhas de rua, friccionando as palmas das mãos à espera de um cartucho de quentes e boas. bem assadas. dispenso o truque recentemente aprendido do murro certeiro que descasca castanhas num abrir e fechar de olhos. eram mesmo quentes e boas.
pequenos prazeres de outono, à espera, numa esquina. e uma vontade enorme de os desenhar...
faça-se do silêncio um espaço um pouco mais preenchido:
[Arvo Part, Alina, Spiegel im Spiegel]
(continuo a cruzar-me com espelhos)
Subscrever:
Mensagens (Atom)