maio 21, 2013

toques/influências de Wisława Szymborska [2/2]



(...)

True love. Is it really necessary?
Tact and common sense tell us to pass over it in silence,
like a scandal in Life's highest circles.
Perfectly good children are born without its help.
It couldn't populate the planet in a million years,
it comes along so rarely.

Let the people who never find true love
keep saying that there's no such thing.

Their faith will make it easier for them to live and die.

[ka@2013,krakow]

toques/influências de Wisława Szymborska [1/2]



View with a Grain of Sand                                                                  [ka@2013,krakow]

We call it a grain of sand, 
(...)

Our glance, our touch means nothing to it.
It doesn't feel itself seen and touched.
And that it fell on the windowsill
is only our experience, not its.
For it, it is not different from falling on anything else
with no assurance that it has finished falling
or that it is falling still.

The window has a wonderful view of a lake,
but the view doesn't view itself.
It exists in this world
colorless, shapeless,
soundless, odorless, and painless.

(...)
And all this beheath a sky by nature skyless
in which the sun sets without setting at all
and hides without hiding behind an unminding cloud.
The wind ruffles it, its only reason being
that it blows.

A second passes.
A second second.
A third.
But they're three seconds only for us.

Time has passed like courier with urgent news.
But that's just our simile.
The character is inverted, his hasts is make believe,
his news inhuman.

janeiro 08, 2013

janeiro 05, 2013

a casa de georgienne [c.teatro Musgo]


casa de Georgienne
rua da Alegria, 953
Porto

por detrás da porta 953 da rua da alegria encontra-se um belo casarão antigo, em bom estado de conservação, onde coabitam 5 moradores que nada mais têm em comum do que o senhorio. somos levados pelos espaços com a curiosidade de quem descobre a fonte dos sons da casa, as dinâmicas, as diferenças, os pontos comuns. vivem em comunidade. ou talvez não... uma produção divertida, criativa, despretenciosa, com apontamentos bem apanhados de situações reais de partilha de espaços - ou talvez não! há estereótipos, mas são muito bem-vindos para os objectivos do colectivo.

esta recentemente formada pequena companhia sediada em parte incerta do porto, como tantas outras pequenas companhias, aposta em não deixar de fazer teatro na ausência de apoios financeiros.

para ver, espectáculo em reposição, de 3 a 13 de janeiro 2013, (excepto 2ªfeira), 22h


trabalho colectivo de : Joana Moraes, Ana Vargas, Gilberto Oliveira, Joana Carvalho, João Pamplona, Sara Costa, Pascal Ferreira(cartaz) - companhia de teatro MUSGO (outubro 2012).