noites de verão, recolhida na varanda a céu aberto...
hoje, cansada de dia na estrada, voltei a deitar-me nesta varanda, à luz de tímida Lua em quarto minguante, sob o abismo de um magnífico céu estrelado. fechei os olhos. as palmas das mãos tocam o chão e os braços extendidos ao longo do corpo. abandonados, fundem-se com a tijoleira da varanda. o peso do corpo a moldar as formas à dureza. o aconchego do calor morno que se liberta lentamente. sentir apenas o movimento da respiração, a ausência da consciência. subitamente, surge-me a imagem de um rosto de olhos fechados. toco o rosto, o que me faz regressar à varanda com abismo de céu estrelado. os meus olhos continuam fechados, ao sabor das estrelas...
Afinal estou no Alentejo!
1 comentário:
longe da cidade, as estrelas recuperam a sua mais genuína luminosidade.
hoje estou "calma".
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