o cinema português não envergonha. sem elevar o tom a casos de genealidade, temos realizadores com estilos próprios e eficientes, bons actores, e até boas histórias. talvez que os meios de produção nem sempre sejam os mais adequados, mas, como noutras artes, a escassez também desafia e estimula a criatividade. e que dizer do publico português, dos seus gostos, e espírito crítico?
ide ver Call Girl, que não ficareis envergonhados. a história de corrupção é um pouco previsível (até o desenlace). os actores fizeram um excelente trabalho. desde a Soraia, à participação fugaz do Raúl Solnado. o filme não é só Soraia! ainda que infelizmente o trailer o possa fazer entender. mas... será uma experiência que não trará nada de novo. não desafia, nem enche medidas. bom para anestesiar outros pensamentos.
se quereis mesmo uma temática de corrupção, jogos de interesses e tráfico de influências, ide em alternativa atrás de um outro filme português, dando-lhe todo o benefício da dúvida, de espírito esvaziado. concedendo espaço ao repôr de todas as medidas: da comédia, da sátira, da realidade deste nosso jardim português à beira mar plantado, da fotografia, ... e até da poesia:
Tráfico, de João Botelho,
ide ver Call Girl, que não ficareis envergonhados. a história de corrupção é um pouco previsível (até o desenlace). os actores fizeram um excelente trabalho. desde a Soraia, à participação fugaz do Raúl Solnado. o filme não é só Soraia! ainda que infelizmente o trailer o possa fazer entender. mas... será uma experiência que não trará nada de novo. não desafia, nem enche medidas. bom para anestesiar outros pensamentos.
se quereis mesmo uma temática de corrupção, jogos de interesses e tráfico de influências, ide em alternativa atrás de um outro filme português, dando-lhe todo o benefício da dúvida, de espírito esvaziado. concedendo espaço ao repôr de todas as medidas: da comédia, da sátira, da realidade deste nosso jardim português à beira mar plantado, da fotografia, ... e até da poesia:
Tráfico, de João Botelho,
Acerca de Tráfico (1998), João Botelho:
Tudo começa quando uma família normal e friorenta, obrigada a passar férias fora de época por dificuldades económicas, é bafejada pela sorte. Jesus, assim se chama o filho do casal, encontra enterrado na areia da praia deserta, um tesouro escondido e proibido: a riqueza da Terra. No mesmo dia e não longe dali dois padres decidem fechar as portas da sua igreja por falta de crentes e fazem um leilão de imagens dos seus queridos Santos. Entre a riqueza dos céus e o espírito da matéria partem à aventura. Um banqueiro com alucinações auditivas quando fala do seu dinheiro e as respostas de um ministro com alucinações visuais quando trata de influências. Uma mulher elegante, suave e misteriosa, com uma bela cabeleira falsa e esplêndidas cores, incendeia tudo por onde passa. Um general à volta com traficâncias de armas e a sua pequena mulher à volta com artes, Olimpos e cabelos disparatados. E muitas mais aventuras. Como os ricos verdadeiros e antigos se divertem, como os ricos novos ou falsos encontram dificuldades e como tudo acaba em bem.
“Sejamos facciosos para reparar as injustiças do mundo”.
Shakespeare
[dossier de imprensa @ Madragoa Filmes]
“Sejamos facciosos para reparar as injustiças do mundo”.
Shakespeare
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