cadela côr de mel, olhos doces. entrega-se a festas. corpo volumoso. encontrada num parque de estacionamento, maltratada, abandonada, moribunda. foi levada para uma nova casa depois de devidamente tratada. rebaptizada Viva. soube-se mais tarde o paradeiro dos seus donos. seguiu-se a tentativa de restituir Viva à sua antiga casa. uma mulher, de olho negro, abre a porta. depois de contemplar essa nova Viva, a mulher diz - imagina-se que em tom neutro - esta casa não é boa para a cadela. responde o novo dono: esta casa não é boa para si. ao contrário de Viva, aquela mulher teria potencialmente o dom da escolha.[ka_08@NM,USA]
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