já tinha saudades de me abandonar à noite, abdicando de alguns racionalismos, inspirando os sons, as cores, as vozes, ingerindo um pouco sem ameaçar em demasia o resultado do balão, com risos, sorrisos, gargalhadas, conversa despreocupada, pés de dança. até que a noite decidiu envolver-nos com as suas mãos mais frias. para trás encontros e reencontros, os você a transformarem-se em tu, a latinha azul a circular de mão em mão, golpes de vista a galgar lugares na fila da barraquinha dos finos, o matraquear das piruetas matraquilhadas do derby de pequenas barbies, fotógrafos apanhados em flagrante e em out of focus, a culminar com toda a malta a vibrar com os the urban voodoo machine. mesmo quem dizia que não queria ou já não podia. obrigada a todos! abraço gigante!!!
e para culminar, o verdadeiro teste. uma buzina, um vulto de carro, um estrondo, um sorriso incrédulo, um espelho em cacos, uma carcaça azul a voar na noite. que se lixe. não haveria retrovisor voador que me mudasse o estado de espírito. além de que o mundo multireproduzido nos cacos sobreviventes tem muito mais interesse. um espelho é um espelho é um espelho é um espelho... |
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