Derramavam-se sobre os móveis prometendo
calor no Inverno, as excessivas subtilezas
de Março ou
um crescer maligno de glaciares em
Agosto
Quando a voz morria as mulheres saíam
para ver
a luminescência do céu tombando pouco
importava que lhes caísse basta
um templo para caiar de branco uma cidade
[Andreia C. Faria, Cosmorama]
fica aqui um poema imagem, porque de haver relento pode ser um contemplar de imagens soltas, pode ser o calcorrear cúmplice de uma narrativa poética que se desvenda página a página, pode ser leitura contínua. cada imagem transcende a dimensão da paisagem. há um sentimento transbordante aos seres-objectos que as habitam, num desfilar preciso, cinematográfico. foi lançado ontem na maria...
andreia, para quando o próximo?
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