o caracol é um símbolo do verão. ou porque rastejam pelos trilhos, com langor, luzidios, erva acima erva abaixo, ou porque se amontoam apetitosamente no prato de um petisco de fim de tarde.
há muitos anos, marcavam o fim da quinzena de algarve. a última tarde, antes do dia da partida, era passada numa esplanada do largo sombreiro da cidade, com coca-cola ou sumol laranja (ainda não havia nem lambretas nem ordem para beber cerveja!), palitos, oregãos a flutuar no molho cheiroso, as mãos cheirosas dessa iguaria, pãozinho tostado com manteiga, e um fim de tarde bem passado. dos quatro, havia alguém que "detestava" aquela coisa com "ar de ranhoca"... é verdade, parecem mesmo, mas não são a mesma coisa. o aspecto nunca me privou de saborear diferentes iguarias.
passados anos, é mesmo quem detestava caracóis que me leva para uma pratada deles, em dia de chuva, num restaurante escolhido a dedo, entre linda-a-velha e dafundo.
para variar, para quebrar as memórias, uma forma original de começar as férias...
há muitos anos, marcavam o fim da quinzena de algarve. a última tarde, antes do dia da partida, era passada numa esplanada do largo sombreiro da cidade, com coca-cola ou sumol laranja (ainda não havia nem lambretas nem ordem para beber cerveja!), palitos, oregãos a flutuar no molho cheiroso, as mãos cheirosas dessa iguaria, pãozinho tostado com manteiga, e um fim de tarde bem passado. dos quatro, havia alguém que "detestava" aquela coisa com "ar de ranhoca"... é verdade, parecem mesmo, mas não são a mesma coisa. o aspecto nunca me privou de saborear diferentes iguarias.
passados anos, é mesmo quem detestava caracóis que me leva para uma pratada deles, em dia de chuva, num restaurante escolhido a dedo, entre linda-a-velha e dafundo.
para variar, para quebrar as memórias, uma forma original de começar as férias...
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