" Ela caminha, escreve Peter Morgan.
Como não voltar? É necessário perder-se. Eu não sei. Tu aprenderás. Eu queria uma indicação para me perder. É necessário não ter segundas intenções, dispor-se a não mais reconhecer nada do que se conhece, dirigir os passos para o ponto mais hostil do horizonte, espécies de vasta extensão de pântanos que mil taludes atravessam em todos os sentidos não se sabe porquê. ..."
[O Vice-Cônsul, Marguerite Duras, Difel]
um excelente primeiro parágrafo de livro, que trago perto desde longa data, hoje revisitado a propósito da proposta Indicação para se perder, de Teresa Coutinho e Constança Carvalho Homem, na Mala Voadora, Porto.
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